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25 de abril de 2011

A dream is a wish your heart makes

Já cantava Cinderella após dançar com o seu príncipe, ou antes.. não lembro. Há algumas semanas atrás, eu estava realizando um sonho que tinha há uns quatro anos, que seria assistir um torneio de tennis, em que o meu tenista favorito, Rafael Nadal, jogasse. Ano passado a oportunidade surgiu quando completei 18 anos e pedi o torneio de presente de aniversário.
Esperei ansiosa e até que enfim, Março de 2011 havia chegado e eu me preparava para voltar aos Estados Unidos, sinceramente eu não tinha noção do que a semana me aguardava. Cheguei em casa e resolvi checar os jogos do sábado e vi que na parte da noite haveria um jogo dele e eu não poderia perder de jeito nenhum. O jogo estava marcado para começar as 20h, ou seja, eu tinha que sair de casa as 18h30. Pra quem não sabe, eu estava no Aventura e de lá até chegar em Key Biscayne, local do torneio, são 45 minutos num dia sem trânsito. Tentei segurar o nervosismo, o máximo que pude, mas uma ansiedade tomou conta de mim e eu segui inquieta e me perguntando se aquilo seria um sonho e chegando lá eu vi que não era.
Cheguei e encontrei um Crandon Park lotado, pessoas de todos os tipos e de todas as partes do mundo estavam ali reunidas por uma causa: a paixão pelo tennis. Não havia uma alma que não conhecesse tudo sobre o esporte, todos o levavam a sério, inclusive eu.
Depois de me perder na quadra (algo que não é difícil de acontecer comigo), achei meu lugar e sentei e esperei e o apresentador anunciou a presença dos ídolos do Miami Heat e do basketball em geral, Lebron James e Dwayne Wade, e acho que eu fui a única que não deu importância talvez por eu torcer pelo Los Angeles Lakers e preferir o Kobe Bryant. Enfim, após o hino o apresentador se pronunciou mais uma vez e anunciou a entrada dos jogadores e quando o Nadal entrou em quadra, eu segurei as lágrimas, não acreditava que aquilo era possível, minha paixão platônica estava ali, na minha frente!! It was a dream coming true.
E foi assim durante a semana seguinte, que teve um adicional de choros, gritos, a uma quase insolação, e um jogo de semi-final clássica entre Roger Federer e Rafael Nadal. Eu me senti a pessoa mais completa do mundo.

Eu estava realizada, feliz e não queria ir embora. Não queria voltar, não queria acordar.

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